A facilidade de se criar partidos políticos e, com eles, receber Fundos Partidários, participar de eleições e negociar apoios demonstra, segundo especialistas no assunto, a fragilidade do sistema eleitoral brasileiro.
A quantidade de siglas no país sugere um pluripartidarismo que, segundo o cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Eurico Figueiredo, é falso. De acordo com Figueiredo, a lei brasileira permite muita facilidade na criação de partidos políticos, o que “parece ser uma reação à ditadura, que proibiu muitas legendas”. O professor explica que, dos partidos existentes no país, poucos têm a chance de chegar ao poder.
“A crítica corajosa é de que esse pluripartidarismo brasileiro é falso e conduz à corrupção. A licenciosidade é muito grande na formação de partidos. Por outro lado, isso permite, e leva, à corrupção do sistema partidário, porque essas siglas são muito mais de conveniência, de aluguel, do que forças que pretendem representar interesses definidos”.
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