A violência infelizmente impera no nosso país e se alastra dentro dos núcleos escolares. O que podemos fazer para mudar esse quadro de insegurança nas escolas do Brasil?
Uma estudante de 11 anos diz ter sofrido abuso sexual dentro da sala de aula da Escola Municipal Plínio Ayrosa, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo. De acordo com informações da polícia, a menina contou que sete colegas — cinco meninos e duas meninas — a seguraram, retiraram parte de suas roupas íntimas e passaram a mão em seu corpo. A criança disse que havia uma professora na sala no momento que "não fez nada para impedir os atos".
O caso ocorreu por volta das 17h do dia 26 de setembro. A menina informou também que os colegas a levaram para o fundo da sala e a sentaram em uma cadeira antes de cometer o abuso. A garota foi encaminhada à diretoria da escola quando a professora notou o que estava acontecendo.
A Secretaria Municipal de Educação informou, em nota, que o caso foi encaminhado para o Conselho Tutelar e que a direção da unidade escolar propôs à família o encaminhamento da aluna ao Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). No entanto, a família disse que não seria necessário já que haverá o acompanhamento do Conselho Tutelar. Além disso, a escola também ofereceu transferência da aluna para outra unidade.
Nesta quarta-feira (2), a menina deve comparecer, com a família, ao Conselho Tutelar da Freguesia do Ó para que o caso seja apurado. O Conselho explicou que é necessário entender o que aconteceu na escola e verificar que medidas a unidade irá tomar para que esse tipo de ocorrência não se repita. Além disso, o Conselho irá entrar em contato também com as famílias das crianças que teriam agredido a menina para "garantir que todas tenham o acompanhamento adequado".
Do R7
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