São 263 casos no 1º semestre deste ano e 17 no mesmo período de 2012. Para ministra, denúncias cresceram porque mídia passou a divulgar mais.
O número de denúncias de tráfico de mulheres feitas para o Ligue 180 - central de atendimento à mulher do governo federal - aumentou 1.547% no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano passado. O dado faz parte de um balanço das ligações recebidas pela central divulgado nesta segunda-feira (7) pela ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci.
O Ligue 180 funciona desde 2006 como um canal em que a população pode denunciar casos de violência cometida contra a mulher e pedir informações. Segundo a secretaria, desde então o serviço já realizou 3.364.633 atendimentos. Os relatos de violência recebidos pela central são repassados para investigação da polícia.
Segundo a ministra, esse aumento se deve principalmente a uma maior veiculação pela mídia dos casos de tráfico de mulheres. Menicucci citou a divulgação de notícias sobre o desbaratamento de duas quadrilhas na Espanha, uma em junho de 2012, em Ibiza, e a outra em janeiro de 2013, em Salamanca.
“A mídia veiculou bastante o desbaratamento das duas quadrilhas na Espanha pela Polícia Federal e isso ajudou a muitas pessoas ligarem no Ligue 180 e fazerem denúncias”, afirmou a ministra.
Das 90 denúncias de tráfico interno, 64 relatavam exploração sexual, 25 eram sobre exploração de trabalho e uma foi sobre adoção irregular. Em relação ao tráfico internacional, 129 casos foram referentes à exploração sexual, 42 à exploração do trabalho e dois para a remoção de órgãos, segundo a secretaria.
Total de ligações
De janeiro a junho de 2013, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda, foram realizados 306.210 atendimentos. As ligações partiram de 56% dos 5.566 municípios do país.
“Esse levantamento revela que o Ligue 180 é um serviço conhecido por boa parte da sociedade brasileira, ao ponto de as vítimas ou pessoas próximas a elas, em pequenas e grandes cidades, saberem onde encontrar ajuda”, afirmou Menicucci.
Dessas ligações, 111.037 (36,3%) foram relacionados a solicitações de informação sobre leis. 59.901 (19,6%) foram demandas direcionadas para a rede de atendimento à mulher para serviços públicos de segurança pública, saúde e Justiça. Os relatos de violência corresponderem a 37.582 (12,3%) das ligações. Os tipos de violência registrados são: física, psicológica, moral, patrimonial, sexual, cárcere privado e tráfico de pessoas.
Denúncias de violência
O tipo de violência mais denunciado é a física, que corresponde a 20.760 (55,2%) das ocorrências. Em seguida aparecem a violência psicológica, com 11.073 (29,5%) relatos; a moral, com 3.840 (10,2%); a sexual, com 646 (1,7%) e a patrimonial, 696 (1,9%). Foram registrado ainda 304 cárceres privados e 263 casos de tráfico de pessoas.
Ainda segundo o levantamento da secretaria, em 83,8% dos relatos de violência o agressor era companheiro, cônjuge, namorado ou ex-companheiro da vítima.
Quase 60% das mulheres agredidas tinham entre 20 e 39 anos, 62% não dependiam financeiramente do agressor e 82,7% eram mães.
O Ligue 180 funciona desde 2006 como um canal em que a população pode denunciar casos de violência cometida contra a mulher e pedir informações. Segundo a secretaria, desde então o serviço já realizou 3.364.633 atendimentos. Os relatos de violência recebidos pela central são repassados para investigação da polícia.
saiba mais
De janeiro a junho deste ano, a central registrou 263 denúncias de tráfico de mulheres, sendo 173 casos de tráfico internacional e 90 dentro do Brasil. Em 34% das denúncias, foi relatado que havia risco de morte da vítima. No primeiro semestre do ano passado, foram 17 casos de denúncia de tráfico.Segundo a ministra, esse aumento se deve principalmente a uma maior veiculação pela mídia dos casos de tráfico de mulheres. Menicucci citou a divulgação de notícias sobre o desbaratamento de duas quadrilhas na Espanha, uma em junho de 2012, em Ibiza, e a outra em janeiro de 2013, em Salamanca.
“A mídia veiculou bastante o desbaratamento das duas quadrilhas na Espanha pela Polícia Federal e isso ajudou a muitas pessoas ligarem no Ligue 180 e fazerem denúncias”, afirmou a ministra.
Das 90 denúncias de tráfico interno, 64 relatavam exploração sexual, 25 eram sobre exploração de trabalho e uma foi sobre adoção irregular. Em relação ao tráfico internacional, 129 casos foram referentes à exploração sexual, 42 à exploração do trabalho e dois para a remoção de órgãos, segundo a secretaria.
Total de ligações
De janeiro a junho de 2013, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda, foram realizados 306.210 atendimentos. As ligações partiram de 56% dos 5.566 municípios do país.
“Esse levantamento revela que o Ligue 180 é um serviço conhecido por boa parte da sociedade brasileira, ao ponto de as vítimas ou pessoas próximas a elas, em pequenas e grandes cidades, saberem onde encontrar ajuda”, afirmou Menicucci.
Dessas ligações, 111.037 (36,3%) foram relacionados a solicitações de informação sobre leis. 59.901 (19,6%) foram demandas direcionadas para a rede de atendimento à mulher para serviços públicos de segurança pública, saúde e Justiça. Os relatos de violência corresponderem a 37.582 (12,3%) das ligações. Os tipos de violência registrados são: física, psicológica, moral, patrimonial, sexual, cárcere privado e tráfico de pessoas.
Denúncias de violência
O tipo de violência mais denunciado é a física, que corresponde a 20.760 (55,2%) das ocorrências. Em seguida aparecem a violência psicológica, com 11.073 (29,5%) relatos; a moral, com 3.840 (10,2%); a sexual, com 646 (1,7%) e a patrimonial, 696 (1,9%). Foram registrado ainda 304 cárceres privados e 263 casos de tráfico de pessoas.
Ainda segundo o levantamento da secretaria, em 83,8% dos relatos de violência o agressor era companheiro, cônjuge, namorado ou ex-companheiro da vítima.
Quase 60% das mulheres agredidas tinham entre 20 e 39 anos, 62% não dependiam financeiramente do agressor e 82,7% eram mães.
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