Mobilização da PM diz que não houve proposta
Os praças da Polícia Militar (soldados, cabos e sargentos) continuam no 6º BPM, onde passarão a noite desta sexta-feira (4).
“O movimento ganha força e estamos cientes da nossa posição e de que a nossa reivindicação é justa”, afirma o sargento Aelton.
Segundo ele, oficiais de outros municípios como Itaituba, Santarém, Marabá, Castanhal, Paragominas e Tucuruí também aderiram ao movimento na noite de hoje e estão aquartelados nos respectivos batalhões.
Sobre a notícia divulgada pela Polícia Militar de que os PMs já conquistaram 100% de insalubridade e auxílio fardamento de R$798, o sargento informa que a informação não procede. “Na reunião realizada na tarde de hoje, o deputado [José] Megale foi representando o Governo e não apresentou nenhuma proposta objetiva”, explica. “Soubemos que um comandante da PM havia reunidos alguns praças para informar deste acordo que não existe. É apenas para desmobilizar o movimento”, esclarece.
Segundo ele, a notícia de punição aos participantes da mobilização faz parte da “guerra psicológica” do Governo do Estado. “Estamos tranqüilos e querendo negociar, mas o governador Jatene se mostra intransigente”, diz.
Entre as reivindicações dos PMS está a troca do Comandante do 6º BPM, o reajuste salarial aprovado pela Assembleia Legislativa e a não retaliação dos participantes da mobilização.
(DOL)
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