Na floresta, parte oriental do Equador vive uma tribo de aborígines chamada JÍVAROS, ferozes guerreiros que ficaram famosos no mundo inteiro por seu estranho hábito de degolar seus inimigos, e de usar estas cabeças como amuletos.
Ainda hoje, estes índios são completamente selvagens e não mantém contatos com o homem branco. O próprio governo do Equador, os ignora, afinal eles vivem completamente isolados no meio da floresta. Os Jívaros possuem uma estatura média, corpo robusto, rosto redondo, e olhos negros.
Os homens usam cabelos longos, vestem uma tanga e usam um estiletes de bambu atravessado nos lóbulos das orelhas. As mulheres tem cabelos longos, e usam um adorno no lábio inferior confeccionado de bronze. Ambos possuem lábios muito negros, em virtude de mascarem uma erva chamada Yanamuco.
Os homens são bígamos, além de sua mulher ficam com mulheres capturadas nas guerras. Como troféus de guerra, eles colecionam a cabeça do guerreiro derrotado. A cabeça do inimigo vencido é reduzida e transformada em troféu, onde a alma do inimigo fica aprisionada.
Analisando essas cabeças observa-se que os olhos e a boca eram costurados, o motivo desse ritual era que os ídios Jivaros acreditavam que retirando a cabeça e realizando o cerimonial o espírito do inimigo não mais o incomodaria.
O índio mata seu inimigo, corta sua cabeça, coloca-a num extrato vegetal de Yanamuco, que lhe da uma coloração negra e a conserva da ação do tempo. Reunido com os homens da tribo; ele retirado do crânio os os miolos, músculos, olhos, lingua.
Depois a cabeça é enchida com areia e seixos quentes, que são substituídos diariamente em um processo que dura dias. Ambos processos fazem com que as células que compõem a parte óssea do crânio, se quebrem e e se contraiam a tal ponto de realmente diminuir o tamanho da cabeça.
Em alguns casos a crânio chega a diminuir até a incrível marca de 50 % de seu tamanho e curiosamente através da regulamentação da contração da própria pele, os traços fisionômicos ou seja o formato do rosto no que diz respeito as "feições" se mantém quase que perfeitos.
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