As leis brasileiras determinam pena para a corrupção de 2 a 12 anos de prisão, mais multa, enquanto isso em alguns países a punição é mais severa e pode chegar à pena de morte. Conheça, nas imagens a seguir, os países em que culpados por corrupção podem ser executados
China
A China é o país que mais executa pessoas em todo o mundo. Embora os dados não sejam divulgados pelo governo, a Anistia Internacional estima que mais de 1.000 pessoas tenham sido executadas em 2011. Entre os crimes sujeitos à pena capital no país, está a corrupção passiva. O método de execução mais usado para aqueles considerados culpados por corrupção e outros crimes econômicos é a injeção letal.
Irã
O Irã é outro país que pune com a morte aqueles que praticam corrupção, embora execuções sejam muito menos comuns para esse tipo de crime do que para assassinatos, estupros e roubos. Pelo menos 360 pessoas foram executadas no Irã em 2011, por crimes que incluem adultério, sodomia e inimizade contra Deus. Apesar da dura punição, a corrupção também é um grave problema no Irã. Ele é o 120º país menos corrupto, num ranking de 183 países. Apenas 20% da corrupção é controlada no país. O tema está na pauta na campanha para a eleição presidencial de junho de 2013, que decidirá o substituto de Ahmadinejad.
Coreia do Norte
O regime fechado da Coreia do Norte também condena corruptores à morte. Entre 2007 e 2010, pelo menos 37 pessoas foram executadas por praticar esse tipo de crime no país. Apesar da pena severa, o país é considerado o segundo mais corrupto do mundo, atrás apenas da Somália. De acordo com a Anistia Internacional, pelo menos 30 pessoas foram executadas na Coreia do Norte em 2011 por diferentes crimes. As informações sobre o país, que hoje é comandado por Kim Jong-un (na foto), são muito restritas e é provável que esse número seja maior.
Alguns países em que a pena de morte faz parte do Código Penal não colocam a corrupção entre os crimes capitais. É o caso da Arábia Saudita, que executou pelo menos 82 pessoas em 2011. Naquele país, a corrupção não leva à morte: é punida com até 10 anos de prisão e multa de até R$ 545.000.
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