Itaituba/pa- GARIMPEIROS COM SUAS DRAGAS, DERAM "ESPERANÇAS" A POPULAÇÃO RIBEIRINHA DO RIO TAPAJÓS
O ouro do rio tapajós teve seu esplendor nas décadas de 70 a 80, a colonização ribeirinha era intensa, com os garimpos aquecidos, a população dessa região não vivia no isolamento e eram economicamente independentes.
No inicio da década de noventa, os garimpeiros foram se retirando, e o que se viu do Buburé até Mamãe-anã, foi uma transformação de ribeirinhos em “favelados”, isolados, e sem perspectiva de futuro, fazendo muitos abandonar suas terras, os que ficaram amargaram uma vida de extrema pobreza.
A região conhecida como Chapéu do Sol durante anos foi região de Balsas, com a saída delas, a área ficou totalmente isolada durante uns 15 anos, ninguém queria investir na região, pois deram a área como “morta”, os garimpeiros de Itaituba não tiveram coragem de investir e não ter retorno, ou estavam financeiramente falidos.
Como se sabe, garimpeiros são sem “fronteira”. Foi aí que apareceu uns “loucos” de Porto Velho, e acreditando no potencial aurífero da região passaram a investir, e com grandes dificuldades depois de muitos prejuízos conseguirem se estabilizar.
DRAGUEIROS DO TAPAJÓS, GARIMPEIROS COMO QUALQUER UM!
Querendo ou não, ecologicamente correto ou não, de Porto Velho ou não, (que eu saiba a maioria dos garimpeiros não são paraenses), os “Dragueiros” do tapajós deram esperanças aos ribeirinhos, que passaram a ter para quem vender suas produções, e saíram do isolamento.
Buburé, Campinho, Chapéu do Sol, Montanha, Penedo, Boca do Rato, Bom Jardim, Batalha, Missão, Boca do Crepurí, Mamãe Anã, entre outras, são comunidades que direta ou indiretamente dependem dos garimpeiros e dos “Dragueiros” da Região do Chapéu do Sol.
A economia da sede do município, também depende dos “Dragueiros” do Chapéu do Sol, em pesquisa feita por este Blogueiro, descobri que o Ouro é vendido aqui, inclusive com notas fiscais para comprovar. Produtos como combustíveis, mantimentos, peças, mão de obra, oficinas, restaurantes, entre outras coisas, fazem com que o dinheiro “deles” circule na cidade.
Chega de perseguição, se os garimpeiros com as dragas estão poluindo o rio, todos os garimpeiros da região de Itaituba também estão destruindo o Rio Tapajós, geograficamente sabe-se que todas as águas poluídas de todos os garimpos, todos mesmos, só jogam para o Rio Tapajós.
A situação só não ficou pior para os garimpeiros do chapéu do sol, (a descriminação maior ficou com eles), graças a intervenção e “apadrinhamento” do Empresário Albenor Moura, que sensibilizado com a situação, procurou autoridades políticas de Itaituba, como o Vereador Peninha e o Deputado Hilton Aguiar, para que os mesmos junto aos órgãos competentes possa se chegar a um consenso, todos sabem que o fechamento de garimpos em produção trás prejuízos sociais e econômicos para toda região.
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