Brasilia- DESPESAS DO GOVERNO FEDERAL PASSAM DE R$ 1 TRILHÃO EM APENAS 6 MESES


Mesmo as manifestações por todo o Brasil, não foram capazes de parar os gastos do governo. As despesas do governo apresentaram aumento real de 6,6% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012. 

Os desembolsos romperam a barreira do trilhão, atingindo R$ 1,01 trilhão. É o que mostra levantamento realizado pela organização não-governamental Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

O Governo Federal não apresentou qualquer medida concreta que aponte para a redução do número de ministérios, considerada absurda, mesmo para governos ditatoriais, o que dirá para uma democracia. Nos EUA, país 5 vezes mais rico que o Brasil, o número de ministérios é de 15.

A população reivindica a redução do número de deputados federais. estaduais e vereadores, e o corte de verbas que a administração pública realiza sem comprovação de resultado e eficiência.


Num país onde os serviços públicos básicos são classificados como de péssima qualidade, tanto na educação, segurança, saúde e transporte, quanto na aplicação de investimentos de infra-estrura, ou seja, as obras do governo que estão paradas ou atrasadas, como a Transposição do Rio São Francisco e as Ferrovias, só para citar como exemplo.

A evolução das despesas mostra que o governo terá dificuldade em concretizar 
o corte de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, cujo anúncio é prometido para esta semana, da forma como foi encomendado. A ordem é preservar investimentos e programas sociais e apontar a tesoura para gastos de custeio da máquina pública. O que se vê na prática, é que os investimentos estão estagnados, enquanto as demais despesas sobem.

Os gastos com investimento somaram R$ 20,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, contra R$ 20,3 bilhões em igual período de 2012, um avanço de apenas 1% acima da inflação. Em comparação com 2010, o ano do “pibão” de 7,5%, os investimentos estão 12,7% menores, em termos reais. “É um desempenho pífio”, comentou o secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco.


Além da dívida interna que já ultrapassa a casa dos R$ 2,2 trilhões e que não para de aumentar com os constantes gastos do governo que insiste que a dívida é normal. Gastar mais do que arrecada e tomar dinheiro emprestado não parece ser a melhor medida para o Brasil, já que a inflação está em alta sob pressão da dívida, inclusive, e o Dólar dispara em sua cotação. 

Investimentos. Dos R$ 90,2 bilhões disponíveis para investir, apenas R$ 19 bilhões haviam cumprido, até junho, a primeira etapa do processo de gasto, o empenho, que consiste em reservar a verba para pagar um contrato específico. Apenas R$ 3,7 bilhões foram pagos, ou seja, foram desembolsados mediante a entrega de um bem ou serviço ao governo.

Porém, no período foram liberados outros R$ 16,8 bilhões para pagar investimentos contratados com verbas de orçamentos de anos anteriores - os chamados restos a pagar.

Os dados do Contas Abertas são diferentes das informações do Tesouro e do Planejamento, porque não consideram os gastos com o programa Minha Casa Minha Vida como investimento, e sim como custeio. Ainda assim, a estabilidade dos investimentos foi admitida pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na divulgação do balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no mês passado. Uma das causas é o atraso na aprovação do Orçamento pelo Congresso.

No momento, alguns fatores positivos da economia, conquistadas durante a estabilidade econômica, seguram a popularidade do governo, além, obviamente, dos programas sociais que beneficiam milhões de pessoas das classes menos favorecidas, o que é louvavel, porém, pode custar caro a todo o país, em alguns anos, se não houver medidas práticas e austeras, capazes de manter, inclusive, esses programas sociais. O Governo não pode viver de passado, é preciso trabalhar e o povo está correto em cobrar, afinal, é ele quem paga essa conta, que até agora, não fecha!

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