Babado- 13ª PARADA LGBT LEVA MILHARES DE PESSOAS AO SAMBÓDROMO DE MANAUS

Organização estima que pelo menos 50 mil pessoas participem da festa.
Evento é realizado no Sambódromo, localizado na Zona Oeste.

Rosianne Couto Do G1 AM
Festa conta com bandas musicais e shows de drag queens (Foto: Rosianne Couto)Festa conta com bandas musicais e shows de drag queens (Foto: Rosianne Couto)
Neste sábado (21), a 13ª Parada do Orgulho LGBT levou milhares de pessoas ao Centro de Convenções, Sambódromo, localizado na Zona Oeste de Manaus. O evento organizado pela Associação da Parada do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Travesti (APOLGBT), pretende chamar a atenção da sociedade para a luta pelos direitos das lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. A organização estima que pelo menos 50 mil pessoas participem da festa.
Evento é realizado no Sambódromo de Manaus (Foto: Rosianne Couto)Evento é realizado no Sambódromo de Manaus (Foto: Rosianne Couto)
A Parada LGBT conta com bandas musicais, shows de drag queens, desfiles de trios elétricos, além de DJs e tendas eletrônicas. A concentração ocorreu na Alameda do Samba, entre Rua Loris Cordovil e Pedro Teixeira. Por volta das 20h, o evento arrastava grande público na área interna do Sambódromo. O evento tem o lema: "Brasil, que país é esse? Mostra a tua cara".
O eletricista Gean Silva, de 23 anos, defendeu a luta pela igualdade social e a aprovação do Projeto de Lei 122 (PLC122), que define homofobia como um crime. "Espero muito que a lei contra o desrespeito ao homossexualismo vigore para que os nossos direitos sejam cumpridos. Trabalhamos, somos honestos e não estamos aqui diferentes de ninguém", afirmou.
A vendedora Gabriela Santana, de 20 anos, participa pelo sexto ano do evento. Ela também defendeu a luta contra a discriminação. "Esse tipo de evento ajuda a evitar o preconceito da nossa classe", disse.
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Junior e Banda foi uma das atrações do evento (Foto: Rosianne Couto)Júnior e Banda foi uma das atrações do evento (Foto: Rosianne Couto)
Acompanhados da neta de 7 anos, o casal Dávila Damasceno, de 44 anos, e Paulo Damasceno, 42, foram à festa para conscientizar a criança sobre o preconceito. "Esses eventos são ótimos. Trouxemos nossa neta para que ela possa saber que o homossexualismo não é um bicho de sete cabeças, e que opção sexual não define caráter", explicou a agente administrativa ao G1.
Segurança
Cerca de 200 policiais militares foram enviados ao local para fazer a segurança dos participantes. De acordo com o major Allyn, os homens fazem o policiamento em viaturas, motos e a pé. As equipes contam ainda com o apoio da cavalaria.
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