Segundo o advogado do sindicato, Walmir Brelaz, os professores optaram pela suspensão da greve porque entenderam que a situação já estava no limite. "A maioria reconheceu os avanços para a categoria durante a greve, como o pagamento do pagamento do retroativo do piso; a implantação do PCCR unificado, que é uma luta histórica e agora será unificado o piso de outras categorias do magistério, além da jornada de trabalho com hora de trabalho com perspectiva de chegar a um terço. Foram obtidas muitas vitórias com a greve, mas é claro que ainda há muito a ser conquistado".
Durante a assembleia, a categoria se mostrou dividida divida: de dez intervenções para tratar o assunto, cinco foram favoráveis à manutenção da greve e cinco queriam o fim da paralisação. Segundo o Sintepp, alguns professores já estão tendo descontos no contracheque, conforme medida anunciada pelo governo do estado, no último domingo (10).
De acordo com o assessoria do governo do estado, os dias parados não serão mais descontados. Quem recebeu o desconto, irá ter o dinheiro devolvido. A partir de segunda-feira (18), serão distribuídas folhas de pagamentos complementares aos funcionários da educação que tiveram dias de greve descontados. Ainda segundo o governo, a devolução do dinheiro e o pagamento dos dias parados irá ocorrer desde que os professores se comprometa a repor os dias de aula e os demais trabalhadores da educação reponham os dias parados, mediante um calendário a ser estabelecido.
A partir da semana que vem, de acordo com o governo, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e representantes da categoria irão se reunir para discutir um calendário de aulas.
O advogado do sindicato, Walmir Brelaz, confirmou que com o final da greve, será homologado um acordo com o governo do estado. “O desconto nos contracheques dos professores será reavaliado. Esse foi um dos pontos discutidos com o governo. Se não houver acordo, vamos entrar com uma petição no Tribunal de Justiça. Em última instância vamos acionar o Supremo Tribunal Federal”, disse.
A categoria reivindica a regulamentação da jornada de trabalho, com a disponibilização de 25% do tempo de trabalho para as horas-atividades, de acordo com a Lei do Piso da categoira; além do pagamento do retroativo a 2011, que o governo comprometeu-se me pagar, de acordo com a receita estadual, e em parcelas, a partir de 2014.
Dados
Dados sobre o número de escolas com atividades paradas foram apresentadas ao plenário. De acordo com a diretoria do Sintepp, na região nordeste do estado, dos 27 municípios em greve, 14 continuam parados; na Ilha do Marajó, dos 7 municípios que haviam aderido ao movimento, apenas 2 continuam com as atividades suspensas; na região sul, dos 6 em greve restam apenas 3; no Baixo Tocantins, dos 7 que estavam parados restam 4; na região sudeste o caso é mais intenso: dos 15 parados, apenas 5 continua em greve; na região do Xingu, dos 7 que estavam parados, apenas altamira segue em greve; na região oeste dos 4, 3 permanecem parados e na Região Metropolitana de Belém, os 5 municípios permanecem em greve.
Dados sobre o número de escolas com atividades paradas foram apresentadas ao plenário. De acordo com a diretoria do Sintepp, na região nordeste do estado, dos 27 municípios em greve, 14 continuam parados; na Ilha do Marajó, dos 7 municípios que haviam aderido ao movimento, apenas 2 continuam com as atividades suspensas; na região sul, dos 6 em greve restam apenas 3; no Baixo Tocantins, dos 7 que estavam parados restam 4; na região sudeste o caso é mais intenso: dos 15 parados, apenas 5 continua em greve; na região do Xingu, dos 7 que estavam parados, apenas altamira segue em greve; na região oeste dos 4, 3 permanecem parados e na Região Metropolitana de Belém, os 5 municípios permanecem em greve.
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