Médico descreve queda de carro da Ponte Rio-Niterói: ‘as imagens são fortíssimas’
- Ela seguia pela segunda pista da esquerda para a direita, no sentido Rio, quando tentou desviar de um carro que freou bruscamente na sua frente. Ela, então, desviou para a esquerda e bateu na mureta central. Neste momento, o Renault capotou oito vezes, chegou a encostar no guarda-corpo, quase parando sobre ele, e caiu de bico na Baía de Guanabara - relatou Diogo.
Segundo ele, às 6h10m a equipe recebeu o alerta para socorro. Às 6h18m, uma equipe do Grupamento Marítimo foi acionada. Marina teria ficado 32 minutos na água.
Há nove meses no cargo, o médico acredita que o que aconteceu com Marina foi “um milagre”.
- As imagens são impressionantes, fortíssimas, por isso nem vamos divulgá-las. Se me perguntassem até a semana passada se isso (sobreviver a esse tipo de acidente) era possível, eu diria que não. Foi um acidente inusitado, com um capotamento grave e uma queda livre de 60 metros. Tenho certeza de que ela foi agraciada com um milagre - emocionou-se Diogo, depois de visitar a jovem.
A estudante de Engenharia de Produção recebeu alta ontem do CTI do Hospital Pasteur, no Méier, e foi transferida para um quarto na unidade. A jovem contou ao EXTRA que “só pensava em ficar viva”, no momento da queda:
- Fiquei lúcida o tempo todo. Eu só conseguia pensar que tinha que ficar calma porque sou muito nova, ainda tenho muita coisa para viver.
Marina seguia da casa do namorado, no bairro Paraíso, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, para a empresa onde trabalha, em Olaria, na Zona Norte.
- Eu estava indo com uma velocidade de uns 80 quilômetros por hora, quando tentei desviar de um veículo na minha frente. Acho que acabei virando demais o volante e depois perdi o controle. Agora já estou bem. Vivi de novo. Na hora, só conseguia pensar que tinha que ficar calma porque sou muito nova, ainda tenho muita coisa para viver. Eu só fiquei parada, esperando que alguém viesse me socorrer - contou a jovem.
Após a queda, no entanto, ela diz que não se lembra como saiu do carro:
- Não lembro nem se estava de cinto. Eu acho que fui ejetada para fora do carro.
O acidente de Marina foi o primeiro, em 40 anos de Ponte, em que a vítima caiu de carro e sobreviveu. De acordo com a assessoria da CCR, concessionária que administra a via, o último caso semelhante ocorreu em 1996. Na ocasião, um motorista de ônibus caiu com o veículo e morreu.
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