1 – Hatshepsut
Hatshepsut foi uma importante monarca egípcia, e foi a faraó — do sexo feminino — que permaneceu por mais tempo no poder entre todas as mulheres que reinaram no Antigo Egito. Filha do rei Tutmés I, ela se casou com seu meio irmão Tutmés II e ambos subiram ao trono após a morte do faraó, que ocorreu por volta de 1493 a.C. No entanto, Hatshepsut ficou viúva em 1479 a.C., e continuou reinando sozinha até 1458 a.C., ano em que morreu.
Muitos egiptólogos consideram Hatshepsut como uma das mais poderosas e bem-sucedidas monarcas do Antigo Egito, já que o país viveu um período de prosperidade e tranquilidade sob o seu comando. Além disso, a rainha ordenou a construção de inúmeros templos e edifícios, conseguiu reestabelecer redes comerciais que haviam sido interrompidas por invasores, e liderou campanhas militares de sucesso pela Núbia, Síria e Levante.
2 – Isabel de Castela
Também conhecida como Isabel, a Católica, ao mesmo tempo em que é conhecida como uma das rainhas mais polêmicas da História, ela também foi uma das mais poderosas. Foi Isabel — ao lado de seu marido, o Rei Fernando de Aragão — quem reunificou a Espanha após mais de 7 séculos de dominação árabe, e foi Isabel quem “patrocinou” as viagens de Cristóvão Colombo ao ocidente.
Além disso, o apoio de Isabel serviu de base para que a Espanha construísse seu império colonial e, eventualmente, se tornasse uma potência mundial dos séculos 16 ao 18. Mas você se lembra de que dissemos que “a Católica” também foi extremamente controversa? Isso por que, ao acreditar que seu seus súditos deviam ser — ou forçosamente se converter — ao catolicismo, Isabel deu início à tenebrosa Inquisição Espanhola.
3 – Elizabeth I
Outra mulher poderosíssima que reinou soberana na Europa foi Elizabeth I da Inglaterra que, entre seus principais feitos, nunca se casou para não ter que dividir seu reino com nenhum monarca estrangeiro, estabeleceu o protestantismo no lugar do catolicismo no país, venceu a “invencível” Armada Espanhola, e inclusive aprendeu vários idiomas para não ter que depender de diplomatas e correr o risco de ser traída.
Além disso, durante o seu reinado — que durou de 1558 a 1603 —, Elizabeth trouxe a Renascença à Inglaterra e, sendo uma mulher extremamente bem educada e intelectual, ela transformou sua corte em um verdadeiro centro para músicos, poetas, escritores e estudiosos.
4 – Catarina II da Rússia
Catarina nasceu como princesa na Alemanha e, após se casar com o herdeiro do trono russo — Pedro III — e armar uma conspiração para depô-lo, se tornou imperatriz da Rússia e reinou de 1762 a 1796. E a monarca se manteve pra lá de ocupada durante o seu reinado, reformando o governo, promovendo a modernização e ocidentalização do país, e expandindo as fronteiras de seu império.
Sob o comando de Catarina, o Império Russo chegou a ocupar parte da Ásia, Europa e Norte América, se espalhando do Oceano Ártico (ao norte) ao Mar Negro (ao sul), passando pelo Alasca e Pacífico (ao leste), e pelo Mar Báltico (a oeste).
5 – Tomiris
Rainha dos masságetas — povo nômade que habitou a região entre o Mar de Aral e o Mar Cáspio durante a Antiguidade —, Tomiris se tornou célebre por derrotar o exército de Ciro, o Grande, imperador persa que tentou invadir seu território depois que a rainha se recusou a se casar com ele.
Após uma primeira batalha, os persas acabaram capturando vários soldados de Tomiris e Espargapises, o filho da rainha. O herdeiro acabou morrendo, e segundo a lenda, Tomiris, para se vingar da afronta, não só derrotou os invasores, como matou Ciro, decapitou o cadáver, crucificou seu corpo e guardou a cabeça decepada do imperador dentro de um odre de vinho cheio de sangue.
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