Hélio Franco, Sec. de SaúdeENFERMEIROS PEDEM GARANTIAS TRABALHISTAS EM CONTRATO DE OS
Os enfermeiros do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência ameaçam entrar em greve, a partir do próximo dia 23, quando acontecerá a segunda rodada de negociação com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa). Com o processo de seleção realizado pelo Governo do Estado para escolher uma nova a Organização Social (OS) para gerenciar o hospital, considerando o fim do contrato com o Instituto de Saúde Santa Maria (Idesma), segundo a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará (Senpa), Antônia Trindade, uma das principais reivindicações da categoria é a mudança na escala de trabalho dos enfermeiros. "Hoje, eles trabalham 12 horas seguidas e descansam 36. A proposta é que volte para 12 horas de trabalho por 60 ou 48 de descanso, além de sete dias de folga ao mês. Isso precisa estar previsto no contrato da nova OS", destacou a presidente.
Outra demanda é a inclusão das causas trabalhistas como liberação imediata de FGTS, seguro desemprego e aviso prévio indenizado, pagamentos dos salários de novembro, 13º salário e salário de dezembro, além da indenização rescisória, já que terão que ser dispensados do Idesma para serem contratados pela nova OS.
Ontem pela manhã, o secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco, coordenou uma reunião em seu gabinete, na sede da Sespa, no bairro da Batista Campos, com representantes do Senpa. O secretário se comprometeu em avaliar a possibilidade de incluir as questões trabalhistas no novo contrato, desde que não seja necessário suspender o processo de escolha da nova gestão.
Na opinião de Antônia Trindade, a reunião foi produtiva, mas não a possibilidade de greve não está descartada, caso as reivindicações não sejam atendidas, principalmente às relativas ao conteúdo jurídico. "O governo ficou de responder se poderá ou não incluir. Se a resposta for não, vamos entrar em greve", ameaçou. (Amazônia – ORM)
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