Uma reunião realizada quinta-feira (6) na prefeitura municipal pautou o complexo tapajós. O projeto objetiva usar a força das águas tapajônicas para geração de energia e prevê uma capacidade instalada de 6.133 MW, de um total de 10.682 MW que representam todas as cinco unidades que são: São Luís do Tapajós, Jatobá, Jamanxim, Cachoeira do Caí e Cachoeira dos Patos, e desta vez, utilizando o modelo plataforma que segundo o governo federal, evita a ocupação e concentração populacional no entorno das hidrelétricas.
Representantes da empresa Concremat e das secretarias municipais de governo participaram desta reunião que começou discutindo a realidade social e econômica do município de Itaituba, bem como, suas demandas reprimidas nas áreas essenciais da administração pública. Áurea do Carmo representante da Concremat falou da unidade das secretarias, o que favorece as parcerias nas ações e serviços de governo. O representante da secretaria municipal de assistência social, advogado Emanoel Bentes evidenciou a importância da assistência social como ferramenta de promoção da cidadania.
Valfredo Junior representante da secretaria municipal de meio ambiente argumentou que os projetos socioambientais das empresas são bonitos, mas, algumas questões devem ser colocadas, como, por exemplo, os bônus para o município através de arrecadação de impostos. Já o diretor de planejamento Dirceu Sobrinho disse que a Concremat é controlada pelo consórcio que é composto por várias empresas, acrescentando que para se recolher o Imposto sobre Serviços (ISS), deveria haver um convênio da prefeitura com o consórcio responsável por todas empresas.
Sobre a questão indígena, a representante da empresa Concremat Áurea do Carmo evidenciou a complexidade dessa questão, enfatizando que uma equipe especializada pautaria esse tema, mesmo porque, segundo ela, é uma exigência da Funai. A secretária de maio ambiente Jandira Carvalho solicitou que fosse constado no diagnóstico da referida empresa o aterro sanitário, assunto discutido na conferência municipal de maio ambiente.
FONTE:Ascom-PMI
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