Em 2011 o casal fez uma mega festa no Museu de Arte Moderna no Rio para 400 pessoas, mas na época, mesmo com a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, o juiz responsável negou a conversão da união estável do casal para casamento civil. Para comemorar o casório 'no papel' Tufvesson e Piva recrutaram a juíza Maria Vitória Riera, que com um discurso emocionante, contou a história dos eternos namorados. “Carlos lembra até hoje a primeira vez em que André deitou a cabeça em seu ombro. Que essa união continue sendo duradoura”, disse ela. As mães dos noivos, a estilista Glorinha Pires Rebelo e Beatriz Piva, como em 2011, voltaram a abençoar o momento, emocionadíssimas. “Nos conhecemos numa festa de aniversário do André, eu fui de penetra. O empresário Fabiano Cid, um dos nossos padrinhos, era amigo dele e me levou. Morava na Europa, estava lá há 5 anos. Voltei a viver no Brasil por causa dele. Foi paixão à primeira vista”, recordou Tufvesson.
Na hora da assinatura das testemunhas no documento oficial, quase todos os convidados queriam registrar a presença - a certidão de casamento passou de mão em mão, como um objeto raríssimo. “Fico feliz por ver que meus sobrinhos e todas as crianças aqui presentes crescerão num país mais justo, em que os mesmos direitos têm os mesmos nomes. A partir de hoje sou tão cidadão como qualquer um. Antes, tinha apenas os mesmos deveres, mas 120 direitos nos eram negados. Nosso país não poderia crescer nessa farsa”, avaliou Tufvesson, em tom de desabafo e alívio.
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