Alguns dias atrás, publicamos aqui no El Hombre uma pesquisa com os 10 países em que as pessoas traem mais. Em primeiro lugar ficou a Tailândia, com 56% dos casados admitindo que já tiveram um caso, seguido por Dinamarca (46%) e Alemanha (45%).
O Brasil não entrou na lista. Mas isso gerou uma discussão na redação: quais são os estados mais infiéis do nosso país?
Fizemos uma pesquisa e descobrimos que, em 2003, a USP realizou uma levantamento com 4 mil pessoas de 17 cidades para chegar a essa resposta. A revista Superinteressante publicou uma matéria do assunto.
Se dependesse dos homens brasileiros, teríamos entrado — e forte — no ranking internacional: 55% dos casados já pularam a cerca. As garotas são mais comportadas, ficando em 22%.
Qual é a explicação disso? Carmita Abdo, a coordenadora da pesquisa da USP, diz:
Primeiro, devemos ter em mente que o homem tem um hormônio sexual muito potente, o andrógeno. Isso pode gerar maior agitação sexual em relação à mulher, influenciada por um hormônio mais suave, o estrógeno. Em segundo lugar, a cultura brasileira dá ao homem liberdade para fazer sexo e diversificar suas conquistas.Ela também afirma que, em geral, os homens traem pela satisfação física, enquanto as mulheres pela afetiva.
Outro fator que pesa no adultério é a idade. Do lado masculino, os campeões de infidelidade são os homens de meia-idade. Do lado feminino, são as esposas jovens.
E enfim chegamos à discussão que deu origem a este post: quais são os estados mais infiéis?
HOMENS
- Bahia (64%)
- Pará (62,1%)
- Ceará (61,1%)
- Rio Grande do Sul (59,9%)
- Distrito Federal (59,8%)
- Rio de Janeiro (56,7%)
- Santa Catarina (56,3%)
- Minas Gerais (52,2%)
- Rio Grande do Norte (51,8%)
- Pernanbuco (49,2%)
- São Paulo (44,2%)
- Paraná (42,8%)
MULHERES
- Rio de Janeiro (34,8%)
- Rio Grande do Sul (31,7%)
- Rio Grande do Norte (30,2%)
- Minas Gerais (28,8%)
- Distrito Federal (27,7%)
- Ceará (26,7%)
- Pernambuco (26,5%)
- Bahia (25,2%)
- São Paulo (24,1%)
- Santa Catarina (20,9%)
- Pará (20,3%)
- Paraná (19,3%)
“No Brasil, a mulher carioca é vista como um símbolo de sexualidade e liberdade”, explica Carmita. “Já o homem baiano é o herdeiro de uma tradição machista que dá ao sexo masculino o direito de ter várias parceiras.”
Fonte: Superinteressante