Corpo da filha de 2 anos é congelado pelos pais

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Uma menina de apenas 2 anos, que morreu vítima de um tumor no cérebro, no início deste ano, teve seu corpo congelado pelos pais, crentes em futuros avanços da medicina capazes de trazer a pequena de volta à vida. Segundo informações do jornal Daily Mail, Matheryn Naovaratpong, da Tailândia, pode ser o humano mais jovem a ter sido preservado criogenicamente - uma técnica que conserva o organismo em baixíssimas temperaturas.
A menina foi diagnosticada com a doença em abril do ano passado, após passar mal em casa. Através de um exame, em um hospital de Bangcoc, médicos descobriram que ela tinha um tumor raro de 11cm alojado no lado direito do cérebro. A pequena chegou a iniciar um tratamento e ficou em coma, mas morreu em 8 de janeiro deste ano, depois que seus pais decidiram desligar os equipamentos que a mantinham viva.

Matheryn Naovaratpong teve o apoio dos pais durante o seu tratamento
Matheryn Naovaratpong teve o apoio dos pais durante o seu tratamento Foto: Reprodução / Facebook
No entanto, determinados a ter a filha viva novamente algum dia, eles decidiram recorrer aos serviços da clínica Alcor, localizada no Arizona, nos Estados Unidos, para congelar o corpo e o cérebro da menina. Além disso, os pais de Matheryn Naovaratpong, da Tailândia, pode ser o humano mais jovem a ter sido preservado querem salvar as células dela para que sua doença seja estudada mais a fundo por cientistas no futuro.
“O congelamento fornece a oportunidade de Matheryn respirar novamente quando a tecnologia for fornecida e adequada para sua doença”, disse o pai dela, Sahatorn Naovaratpong, que descobriu sobre a empresa de criopreservação na internet.
O serviço da Alcor, segundo o Daily Mail, custa caro. Ao todo, o casal pode estar pagando mais de R$ 800 mil para conservar o corpo de Matheryn.

Matheryn Naovaratpong está morta desde janeiro deste ano
Matheryn Naovaratpong está morta desde janeiro deste ano Foto: Reprodução / Facebook
“Eles não querem que a vida da filha deles tenha sido em vão”, diz Aaron Drake, diretor da Alcor. “Eles esperam que, a partir da preservação do tecido desse tipo de câncer, eles possam um dia chegar a uma melhor tratamento e, até mesmo, a cura. Se você pensar amplamente sobre o que eles estão tentando fazer, é muito altruísta”, diz.
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