Quantos de vocês já ouviram as histórias de seus pais ou avós sobre lobisomem? Creio que boa parte já. Existem diversas variações com o decorrer da história sobre a origem dos lobisomens.
Os lobisomens surgiram por volta do século XVI na Europa e na Grécia antiga, quando diziam que homens que fossem mordidos por lobos se transformariam em feras noturnas, onde parte de seu corpo seria de homem, e outra parte de lobo. Todas as noites de lua cheia eles saiam para caçar suas vítimas, e as mesmas poderiam se tornar outros lobisomens ou apenas servirem de alimento. No Brasil, mais precisamente no nordeste, acredita-se que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo se torna um lobisomem. Em alguns lugares também dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo filho for homem, ele será um lobisomem. Outra versão também diz que se um filho não for batizado, quando ele atingir a maioridade irá se transformar. De acordo com a lenda um lobisomem só pode ser morto se for atingido por um objeto de prata.
Existe também uma doença chamada “licantropia”, ou simplesmente “Lycan”. Se formos até o dicionário e procurarmos a palavra Licantropia, acharemos que ela é uma doença mental na qual a pessoa acha que é um animal, mais precisamente um lobo. Se bem que licantropia é muito mais que apenas algo mental, licantropia também é algo físico. “Licantropia” vem do grego, que significa Homem Lobo. Essa doença afeta a pele das pessoas, fazendo com que não possam sair durante o dia, pois são sensíveis à luz. A doença também gera o crescimento excessivo de pelos no rosto, braços e tórax (como você pode ver na imagem abaixo). Agora imagine você em uma rua sozinho durante a noite e logo na sua frente aparece alguém dessa forma. O que você pensaria?Obviamente a licantropia é uma doença rara, considerada por muitos um distúrbio bipolar, depressão e esquizofrenia. De acordo com os médicos, Licantropia é uma doença genética e sem cura, a causa é desconhecida, mas acredita-se que seja uma mutação hereditária.
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