Idoso mata filho e neto e se entrega à policia
Idoso mata filho e neto e se entrega à polícia
Nelcyr Parreira da Silva, de 74 anos, que confessou ter matado o filho, Mauro Sergio Parreira, 42, e o neto, Magno Sergio Pontes Parreira, 18, a tiros Nelcyr Parreira da Silva, de 74 anos, que confessou ter matado o filho, Mauro Sergio Parreira, 42, e o neto, Magno Sergio Pontes Parreira, 18, a tiros Foto: Thiago Freitas / Extra
Um idoso matou o filho e o neto a tiros, na noite de quinta-feira, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Nelcyr Parreira da Silva, de 74 anos, usou um revólver 38 e alega legítima defesa.
De acordo com Nelcyr, o filho, de 42 anos, e o neto, de 18, estavam envolvidos com o tráfico de drogas. A movimentação da venda de entorpecentes incomodava o viúvo.
- Ontem eles vieram me ameaçar com pedras. Queriam me bater, os dois juntos. Eu fiquei avisando para que não chegassem perto, senão eu teria que atirar. Meu filho chegou e me deu uma gravata e aí eu atirei. Eu sei que não se mata, mas eles estavam com uma pedra - disse Nelcyr, que se entregou na 71ª DP (Itaboraí) logo depois de ter disparado os tiros.
O filho do viúvo, Mauro Sérgio Parreira, e o neto, Magno Sérgio Pontes Parreira, foram levados para o Hospital Municipal de Itaboraí, mas não resistiram. Mauro, com um tiro na barriga, e Magno com uma perfuração na cabeça.
Segundo o titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, Wellington Vieira, o crime aconteceu numa área dominada pelo tráfico. No entanto ele afirma que encontrou inconsistências no depoimento do homem.
- O crime foi no bairro Ampliação, que é dominado pelo tráfico. Ele alega que foi legítima defesa, mas oito testemunhas que ouvimos informaram que não houve briga antes dos disparos. Agora ouviremos mais duas, indicadas pelo atirador - afirmou.
Nelcyr foi autuado por duplo homicídio e porte ilegal de arma de fogo e deve ser transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, nesta sexta-feira. O revólver 38 ficava escondido num fundo falso construído na parede da sala da casa do idoso.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/idoso-mata-filho-neto-se-entrega-policia-12846529.html#ixzz34dl7gXUe
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Nelcyr Parreira da Silva, de 74 anos, que confessou ter matado o filho, Mauro Sergio Parreira, 42, e o neto, Magno Sergio Pontes Parreira, 18, a tiros Nelcyr Parreira da Silva, de 74 anos, que confessou ter matado o filho, Mauro Sergio Parreira, 42, e o neto, Magno Sergio Pontes Parreira, 18, a tiros Foto: Thiago Freitas / Extra
Um idoso matou o filho e o neto a tiros, na noite de quinta-feira, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Nelcyr Parreira da Silva, de 74 anos, usou um revólver 38 e alega legítima defesa.
De acordo com Nelcyr, o filho, de 42 anos, e o neto, de 18, estavam envolvidos com o tráfico de drogas. A movimentação da venda de entorpecentes incomodava o viúvo.
- Ontem eles vieram me ameaçar com pedras. Queriam me bater, os dois juntos. Eu fiquei avisando para que não chegassem perto, senão eu teria que atirar. Meu filho chegou e me deu uma gravata e aí eu atirei. Eu sei que não se mata, mas eles estavam com uma pedra - disse Nelcyr, que se entregou na 71ª DP (Itaboraí) logo depois de ter disparado os tiros.
O filho do viúvo, Mauro Sérgio Parreira, e o neto, Magno Sérgio Pontes Parreira, foram levados para o Hospital Municipal de Itaboraí, mas não resistiram. Mauro, com um tiro na barriga, e Magno com uma perfuração na cabeça.
Segundo o titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, Wellington Vieira, o crime aconteceu numa área dominada pelo tráfico. No entanto ele afirma que encontrou inconsistências no depoimento do homem.
- O crime foi no bairro Ampliação, que é dominado pelo tráfico. Ele alega que foi legítima defesa, mas oito testemunhas que ouvimos informaram que não houve briga antes dos disparos. Agora ouviremos mais duas, indicadas pelo atirador - afirmou.
Nelcyr foi autuado por duplo homicídio e porte ilegal de arma de fogo e deve ser transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, nesta sexta-feira. O revólver 38 ficava escondido num fundo falso construído na parede da sala da casa do idoso.
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