Foto ilustração https://sp.yimg.com/ib/th?id=HN.607993869903138124&pid=15.1&P=0
Puta é puta, cliente é cliente e dinheiro é dinheiro.
Como
vocês devem imaginar, a zona é um lugar cheio de gente vagabundas, chatas,
feias, ruins de cama, mal humoradas, fedidas e mal amadas. Que raios os
homens fazem num lugar que mais parece a fila de espera do
inferno. Existem vários tipos de locais destinados a farra sexual, sem existir
uma verdade exclusiva para justificar a atração que os puteiros exercem.
Vamos
tentar entender.
Garotas de programa são coitadas
Nem toda puta é puta porque não teve alternativa na vida. Muitas
delas estão lá porque são profissionais, vadias que ‘trepam’ com qualquer ‘um’
e em qualquer ligar, ou seja, aquela imagem de coitadinha não cola.
Puta por
necessidade é aquela que cobra R$ 20,00 por trepada, o resto, é puta porque
gosta da moleza ou da dureza, conforme preferirem. Garota que cobra R$ 200,00
por uma trepadinha não pode se considerar uma coitada,
Puta é
puta, cliente é cliente e dinheiro é dinheiro.
As idas e
vindas aos puteiros hoje conhecidos como ‘clubes, boates, etc’, fazem parte da
cultura masculina há séculos ou milênios.
Por quê?
Sexo fácil seria a resposta mais rápida, mas não a mais correta.
Vamos
levar em conta apenas o último século para explicar efeito dessa cultura nas
gerações que ainda estão por aqui. Fatalmente o que fazia seu avô ir à zona é
muito diferente do que fará o seu filho dar uma pincelada nas primas!
No
Brasil, nas décadas de 30, 40 e 50, um homem com idade próxima aos 25 anos já
estava casado e para ele era inconcebível que sua esposa lhe fizesse sexo oral,
isso era coisa de “mulher do mundo”. Dentro do seu conceito, aquela boca que
beijava seus filhos não podia ser a mesma usada para lhe chupar as bolas,
aliás, as mulheres concordavam com isso, chegando a dizer que se o sujeito
quisesse que fosse atrás de uma “mulher da vida”.
Na década
de 70 começou o processo do liberalismo sexual e as mulheres ditas como
“normais” passaram a entrar no jogo, mas lembrem-se, elas ainda eram educadas
por alguém que cresceu nos anos 40.
Com o
passar dos tempos as pessoas mudaram a forma de encarar o sexo, as mulheres
passaram a buscar o orgasmo e os homens estão tentando satisfazê-las, o
que daria muito certo se ambos fossem mais francos, menos pudicos e mais
diretos.
Até o
final dos anos 80 era muito comum que a primeira experiência sexual de um homem
acontecesse com uma prostituta. Faça as contas, se eu tivesse 15 anos em 1985,
provavelmente meu pai teria 45 anos, nascido em 1940 e passado sua puberdade na
década de 50. Para ele, levar o filho na zona seria algo muito normal.
Em 1985,
um garoto, assim como todos os outros, já tinha idade para saber de tudo, pelos
menos na cabeça dele, mesmo assim ele ainda não havia passado pelas mudanças
mais significativas que estariam por vir com a popularização da informação.
Perversão
Acredito
que esse seja o maior motivo de todos. Mais da metade dos homens tem
preferências, digamos, diferenciadas.
Uns
gostam de fio-terra, outros de escatologias e por aí vai.
O boquete
parou de ser algo inimaginável para sua mulher, mas enfiar um consolo de 40cm
em seu rabo ainda é um tabu.